sexta-feira, 1 de março de 2013

À Laura.

E aí que somos inconsequentes. Insensatos. Equivocados. E no meio dessa loucura toda da qual, simplesmente, não damos conta sozinhos, trazemos mais uma nova pequena e indefesa pessoinha pra passar por esse mundo de insanos. Meu Deus, por quê? Para quê? Para onde? 

Para nós. 

Para mais do que nós, para além de nós, para ensinar a todos nós. Em um diminuto pedacinho de gente depositamos a esperança de toda uma vida, a crença de que somos fortes o suficiente para impedir que qualquer mal aconteça. Ledo engano, não temos controle nem sobre o que de bom acontece, que dirá impedir os maus desígnios. Ou mesmo entender a função que eles tem sobre nós, sobre os outros, sobre a inocência, sobre o amor. 

Amor.

Amor que pulsa - e pulsa descontroladamente - em uma só direção e pretende somente um objetivo, tem apenas um querer bem. E tá ali, pequenina, bem feita, olhos pretos, cabelos fartos. Toda uma vida inteira a ser plena, amada, amável, única:

A pequena princesa guerreira. A Laura.