E a gente erra de novo os mesmos erros. Talvez pra ter certeza de que nunca foram os certos mesmo. Nas insistências, os devaneios de que a vida pode, de repente, ser diferente e nos fazer sorrir para os repetidos e antigos sonhos. Equivocados, mal pensados, desastrosos. Sinceros arrependimentos de alguns poucos segundos que deixam de existir nas lembranças dos quereres bem vividos, esperados por milênios, séculos, década(s)...
Sentimentos que não dependem de mais de um para serem belos. O fim da eterna espera pelo que sempre houve além de mim, além de você. Que se desfez nos nós. Desatados, a sós na multidão de apenas dois. Carregando as mesmas certezas de outrora, permaneço na ansiedade e inerte diante do que nunca virá. Sofro, e, ainda assim, não te maldigo pelas promessas incumpridas e muito menos a mim por essa credulidade cega. Não, não me acostumei, só aprendi que a gente é todo esse pouco indispensável. Somos esse tanto de todas as possibilidades do que, provavelmente, jamais acontecerá.